Mergulhamos em perguntas idiotas que não nos levam a conclusão alguma. Por um lado sentimo-nos culpados - será que fomos demasiado cegos para reparar no que se passava à nossa volta? Por outro lado odiamos a pessoa que continuava inerte à nossa frente, não pelo que foi para nós, mas sim pelo escolha que fez para o seu final, por aquilo em que decidiu tranformar-se. Enganou-se, a morte nunca está em nosso poder e, mesmo naquele caso, ela não teve a capacidade de reparar que, embora tenha optado por um modo, um sítio e um local, não conseguiu controlar a dor que despoletou dentro de todos aqueles que a amavam após a sua fuga cobarde ao percurso da existência.
Ele não estava sozinha, nunca esteve.
Quantos não tiveram este final?
Quantos o escolherão de maneira irracional e inconsciente?
O suícido não foi, não é, nem nunca será solução.
By: Sara Q.
(também no fotolog)
Ainda que as adversidades da vida pareçam superiores às nossas forças, procurar sentidos para a vida é tarefa nossa... a perseverança é um dos maiores pilares, os amigos e a família... para os crentes acresce a fé e Deus.
ResponderEliminarSara, sê sempre uma lutadora... mesmo no país das (des)ilusões... e dá o teu contributo no sentido inverso, pois ele é importante para tornar o mundo melhor. Se acharres algum dia que não é capaz, pensa como ínfima é uma gota de água e como muitas gotas de água formam lindos e formosos lagos, cascatas, rios, oceanos.
É grandiosa a beleza do universo de pequenos nadas como nós dermos o nosso precioso contributo.
Muitas Felicidades!
:)
É tão verdade tudo o que disseste. Não é solução, deixa demasiadas pontas soltas, é uma saída cobarde. Não acredito que haja alguém neste mundo que seja indiferente a toda a população. Não acredito.
ResponderEliminarMas estou a aprender a não falar daquilo que não sei. Às vezes a ler romances e thrilers ponho-me no lugar das personagens e não posso deixar de me maravilhar por elas não considerarem a 'saída fácil' (que acaba por o não ser). É muito fácil para mim falar do que não experimentei. Mas mesmo assim continuo a achar que decidir que queremos morrer não é, nem pode ser, a resposta.