Quem nunca altera a sua opinião é como a água parada e começa a criar répteis no espírito. William Blake

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Rumo ao infinito

Acordei sem inspiração. Parece um daqueles dias em que queremos fazer tudo e acabamos por não fazer nada. Bem, isso deu-me espaço para pensar e finalmente aceitei por completo o desafio de tentar escrever um livro. Pus as reticências de lado e vou tentar criar uma história, sem medo dos passos seguintes. Afinal, sempre me senti bem a escrever.
Não me vou preocupar com a rejeição ou não, o importante é divertir-me a escrever o “pseudo-livro”. E, quando o terminar, até posso tentar enviá-lo para uma editora ou assim, só numa experimentação; o que quero mesmo é escrever algo que me dê liberdade de conjugar vidas e ideias – escrever dá-me isso.
Depois, logo se verá.
Já tinha escrito um capítulo e agora estou com uma vontade enorme de continuar, de saber e dar a conhecer o que vai acontecer a seguir.
Isto também me aconteceu há uns três anos, quando escrevi meia dúzia de teatrinhos. Tinha apenas catorze anos e diverti-me imenso. No final, deixei os meus amigos mais próximos ler e, quando ganhava força para juntar um grupo para representar um deles, uma crítica de um adulto deitou-me abaixo.
Isto porque, na altura, não a julguei minimamente fundamentada. Assemelhava-se demasiado a uma crítica destrutiva, daquelas em que parece que não fizemos nada bem. A partir daí, ganhei uma barreira à minha volta que me impede de avaliar o que faço – para mim está sempre tudo mal… Nunca tinha contado a ninguém o motivo da minha dificuldade em lutar por aquilo que faço, mas soube bem desabafar pela primeira vez sobre isso.
Por outro lado, agora tenho a noção de que escrever um livro não é nada demais. Escrevo-o, deixo os teimosos que me convenceram lê-lo e fico com um pedaço da minha imaginação por entre folhas. Devo confessar que isso me dá vontade enorme de o fazer. Não pelos outros como tantas vezes julguei, mas por mim.







P.S: Agradeço o comentário a "um ser pensante", mas como o perfil não é partilhado, não sei onde retribuir o comentário.

4 comentários:

  1. Escrever é criar novos mundos e compartilhá-los.E,ao fazê-lo, passamos a compreender melhor o universo e nós mesmos.Escrever e publicar um livro parece ser uma viagem assustadora, mas descobre-se ser uma arte mágica.
    Nuno Ribeiro

    ResponderEliminar
  2. Escrever é criar novos mundos e compartilhá-los.
    E,ao fazê-lo,passamos a compreender melhor o universo e nós mesmos.Escrever e publicar um livro parece ser uma viagem assustadora,mas descobre-se ser uma arte mágica.
    Nuno Ribeiro

    ResponderEliminar
  3. sarinhaa

    Ate que enfim das a conhecer o teu talento. sim esta rapariga tem muito :')

    tou a espera do livro eu entao. Beijinhos vou te vendo disto

    ResponderEliminar
  4. Força nesse teu desejo de escreveres o teu livro...Não te importes com os comentários...
    segue em frente, e depois mesmo que não seja
    publicado "será sempre o teu livro" mas pode ser
    que seja, se não for escrito é que nunca haverá
    livro. Escreves bem, portanto...avançar...

    ResponderEliminar